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O Museu das Lembranças de Chatila e suas possibilidades educativas

Renata Mansour

Atualizado: 30 de jul. de 2024


Este post é o resumo da pesquisa para a tese de doutorado de Renata Mansour. O trabalho foi escrito em parceria com Maria Amélia Reis, co-autora e orientadora da tese, e se intitula


POLÍTICA CULTURAL BRASILEIRA, ÉTICA E DIREITOS HUMANOS:

O Museu das Lembranças de Chatila e suas possibilidades educativas


A integra do artigo se encontra disponível para leitura em link disponível no final da página.


Resumo

Este trabalho examina os aspectos educativos observados no Museu das Memórias de Chatila, campo de refugiados palestinos localizado em Beirute, no Líbano, após o massacre de Sabra e Chatila, em 1982. Focalizamos o modo pelo qual o museu, por meio do conjunto de sentimentos e emoções traduzidos em relação aos objetos de memória recolhidos e expostos pelos refugiados, realiza seus processos educativos de dinamização e agenciamento, tornando estes objetos, patrimônios capazes de garantir a permanência no tempo de referências de memória de povos destituídos, espoliados de seus direitos fundamentais.


O Museu das Lembranças de Chatila
Placa de entrada do museu

Trata-se de fazer emergir, por intermédio de problemáticas de ordem global, sob o prisma universal da justiça e da ética nos direitos humanos, em diálogo com as políticas culturais e conjunturais mundiais, metodologias educativas em museus, capazes de construir consciências identitárias em processos de patrimonialização democráticos, participativos e emancipatórios.


Buscamos, assim, ampliar os vínculos entre Patrimônio, Museu e Educação presentificados em projetos civilizatórios voltados à formação e promoção da cidadania, dos direitos sociais, humanos e culturais e de substanciar o desenvolvimento de museologias comprometidas com a ética e a transformação social.





Referências (+)

O Museu das Lembranças de Chatila
Foto da caixa d'água do campo de refugiados palestinos de Chatila. A chave é um símbolo palestino; a chave da casa para retorno dos nativos expulsos pelos sionistas.

Veja a íntegra do artigo na Revista de Comunicação Dialógica da UERJ

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