Este post é o resumo da pesquisa para a tese de doutorado de Renata Mansour. O trabalho foi escrito em parceria com Maria Amélia Reis, co-autora e orientadora da tese, e se intitula
POLÍTICA CULTURAL BRASILEIRA, ÉTICA E DIREITOS HUMANOS:
O Museu das Lembranças de Chatila e suas possibilidades educativas
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Resumo
Este trabalho examina os aspectos educativos observados no Museu das Memórias de Chatila, campo de refugiados palestinos localizado em Beirute, no Líbano, após o massacre de Sabra e Chatila, em 1982. Focalizamos o modo pelo qual o museu, por meio do conjunto de sentimentos e emoções traduzidos em relação aos objetos de memória recolhidos e expostos pelos refugiados, realiza seus processos educativos de dinamização e agenciamento, tornando estes objetos, patrimônios capazes de garantir a permanência no tempo de referências de memória de povos destituídos, espoliados de seus direitos fundamentais.

Trata-se de fazer emergir, por intermédio de problemáticas de ordem global, sob o prisma universal da justiça e da ética nos direitos humanos, em diálogo com as políticas culturais e conjunturais mundiais, metodologias educativas em museus, capazes de construir consciências identitárias em processos de patrimonialização democráticos, participativos e emancipatórios.
Buscamos, assim, ampliar os vínculos entre Patrimônio, Museu e Educação presentificados em projetos civilizatórios voltados à formação e promoção da cidadania, dos direitos sociais, humanos e culturais e de substanciar o desenvolvimento de museologias comprometidas com a ética e a transformação social.
Referências (+)

Veja a íntegra do artigo na Revista de Comunicação Dialógica da UERJ
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